Aos 76
anos de idade, Luiz Duda Filho é testemunha ocular do que representou a
instalação da Maisa, em Mossoró. Foram trinta anos na empresa, encerrado no
final do ano passado quando se aposentou como chefe de vigilante. Ele é um dos
poucos trabalhadores que permaneceram na Maisa mesmo com o seu fechamento em
1999.
Duda Filho lembra que veio a
Mossoró para fugir da seca em Santana do Matos. “Meus filhos já estavam aqui e
vim com emprego e moradia certa”, lembra Luiz Duda que começou como vigilante e
chegou ao cargo se supervisor de segurança, inspecionando 60 homens.
Para o ex-funcionário, na
fazenda Maisa se produzia os mais diversos tipos de frutas: caju, castanha,
acerola, uva, melão, “tudo que se pensasse de fruta a Maisa tinha”. A empresa
chegou a empregar mais de 8 mil pessoas. “Aqui tudo funcionava bem: escola,
creche, posto de saúde e os empregados tinham ainda transporte e moradia”,
recorda Luiz Duda. Hoje, ele lamenta a situação que se enfrenta a vila e as
constantes invasões dos sem terra. “A droga e a bandidagem já chegaram por
aqui”, afirma.
FONTE - SITE DA UFERSA
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